Ato foi em frente ao prédio de Rodrigo Maia, que estava em Brasília  - reprodução twitter
Ato foi em frente ao prédio de Rodrigo Maia, que estava em Brasília reprodução twitter
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Um pequeno grupo de apoiadores do presidente Jair Bolsonaro desobedeceu os decretos dos governos estadual e municipal para evitar aglomerações e protestou na manhã de ontem em São Conrado. Os manifestantes - a maioria sem máscaras - se aglomeraram na porta do prédio em que mora o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ). O parlamentar, no entanto, estava em Brasília.

A obrigação do uso de máscara foi determinada por decreto do prefeito Marcelo Crivella, aliado de Bolsonaro, há oito dias. Outra desobediência dos participantes do ato se deu no âmbito estadual, já que eles foram à areia da praia de São Conrado e estenderam uma faixa com os dizeres Maia na cadeia. Decreto do governador Wilson Witzel proíbe a permanência nas praias do Estado do Rio.

Wilson Witzel, inclusive, também foi alvo da manifestação. Ele é um dos governadores mais atacados pelo presidente e seus apoiadores. No Twitter, bolsonaristas que estavam na orla na manhã de ontem publicaram mensagens com as hashtags #ForaMaia e #ForaWitzel.

Os manifestantes criticam as medidas de isolamento social impostas durante a pandemia do coronavírus. Em um vídeo, um jovem sem máscara diz que Rodrigo Maia precisa "ouvir o povo", que "quer voltar a trabalhar". Em outra publicação, um homem - com máscara com as cores da bandeira do Brasil - afirmou que estava "tocando o terror" na porta do prédio do deputado.

No Twitter, a hashtag #MaiaTemQueSair ficou entre os assuntos mais comentados do Brasil. Por volta de 13h30 de ontem, cerca de 420 mil postagens com a frase já haviam sido feitas.

A Polícia Militar informou que equipes do 23º Batalhão (Leblon) "acompanharam uma aglomeração de pessoas" que aconteceu em São Conrado. "A via foi fechada no local, e o ato seguiu de forma pacífica".  

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