Parceria entre Bolsonaro e Moro teve início após vitória do presidente, mas foi rompida na última sexta-feira, quando ministro deixou o governo - Antonio Cruz/ Agência Brasil
Parceria entre Bolsonaro e Moro teve início após vitória do presidente, mas foi rompida na última sexta-feira, quando ministro deixou o governoAntonio Cruz/ Agência Brasil
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O presidente Jair Bolsonaro retomou ontem os ataques ao ex-ministro Sergio Moro. Em uma rede social, o chefe do Executivo disse mais uma vez que o ex-juiz "mentiu" ao afirmar que o presidente estaria tentando interferir na Polícia Federal.

"Lamentavelmente, o ex-ministro mentiu sobre interferência na PF. Nenhum superintendente foi trocado por mim. Todos foram indicados pelo próprio ministro ou diretor-geral. Para mim, os bons policiais estão em todo o Brasil e não apenas em Curitiba, onde trabalhava o então juiz", escreveu o presidente.

Bolsonaro também aproveitou para compartilhar um vídeo da presidente do Sindicato dos Policiais Federais de São Paulo, Susanna Val Moore, em que ela defende que a autonomia da PF estaria firme. "A PF é submetida ao controle externo do Ministério Público Federal. Os principais atos das investigações obrigatoriamente necessitam de ordem judicial", disse Susanna.

A presidente do sindicato emendou ainda que "percebemos que já existe uma autonomia, tem uma história dessa autonomia e que vai continuar. Então, nós, policiais federais, acreditamos que a PF vai continuar trabalhando de forma independente e sem interferência", acrescentou.

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