Rio - O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), suspendeu, nesta quarta-feira, a nomeação de Alexandre Ramagem para o cargo de diretor-geral da Polícia Federal.
Moraes acatou ação movida pelo PDT, citou as declarações de Moro e concluiu que pode ter havido desvio de finalidade" em inobservância aos princípios constitucionais da impessoalidade, da moralidade e do interesse público" na nomeação de Ramagem - que é amigo da família Bolsonaro e chegou a ser chefe da equipe de segurança do então candidato à presidente em 2018.
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"Diante de todo o exposto, nos termos do artigo 7º, inciso III da Lei 12.016/2016, DEFIRO A MEDIDA LIMINAR para suspender a eficácia do Decreto de 27/4/2020 (DOU de 28/4/2020, Seção 2, p. 1) no que se refere à nomeação e posse de Alexandre Ramagem Rodrigues para o cargo de Diretor-Geral da Polícia Federal", diz um trecho do despacho de Moraes.
Além de ter feito a segurança de Jair Bolsonaro durante sua campanha à presidência, Ramagem também foi fotografado ao lado de Carlos Bolsonaro em uma festa na última virada de ano, de 2019 para 2020.
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Sua posse estava prevista para a tarde desta quarta-feira, às 15h, juntamente com a do ministro da Justiça e Segurança Pública, André Mendonça, e a do novo advogado-geral da União, José Levi.
