A primeira-dama disse ainda que acredita ter feito "tudo que podia" para ajudar o menino Miguel. "Eu sinto que eu fiz tudo que eu podia e, se eu pudesse voltar no tempo, eu voltava. Se eu soubesse que tudo isso ia acontecer, eu voltava e ainda tentava fazer mais do que eu fiz naquela hora", falou Sari.
Quando foi questionada sobre o motivo pelo qual ela não monitorou a movimentação de Miguel pelo prédio, Sari disse que "Eu liguei pra Mirtes, mas eu tava tentando acalmar minha filha. Eu me vi naquela situação com toda aquela movimentação. Foi tudo muito rápido".
Ela disse ainda que não puxou Miguel para fora do elevador por não ter se sentido "segura para isso". "O maior contato que eu tive com Miguel foram nesses dois meses, na pandemia, quando, em conjunto, elas [Mãe e avó de Miguel] decidiram ir para lá para casa, que a gente [levou] todo mundo lá", revelou.
"Todas as vezes que precisou ser chamado a atenção dele, eu solicitava ou a mãe ou avó que fizessem isso. Eu nunca me dirigi diretamente a ele", afirmou.
A repórter também questionou se Sari se sentia culpada pela morte de Miguel. A primeira-dama ficou em silêncio.
Ela também disse que está firme porque "muita gente depende" dela e afirmou que irá seguir as determinações da Justiça. "Até hoje eu to aqui firme, porque muita gente depende de mim. Se lá na frente, o resultado for esse, eu vou cumprir o que a lei pedir. Tá na mão da Justiça. Eu vou aguardar a Justiça", afirmou.
Lado da Mãe
Na mesma reportagem, Mirtes Renata, mãe de Miguel, lamentou a morte do filho. "Eu não se essa dor vai passar", disse Mirtes, que completou "Cada dia que passa é mais difícil".
Ela também acusou a ex-patroa de ter sido irresponsável ao tomar conta de Miguel. "Ela foi irresponsável com o meu filho. Em nenhum momento ela se preocupou", disse a mãe do garoto. Por fim, Mirtes também disse que "não tem como perdoar" Sari pelo que aconteceu.