São Paulo - A Justiça determinou que o Google, o Facebook e o Twitter retirem do ar em até 24 horas as informações pessoais de uma criança de 10 anos, vítima de abuso sexual, divulgadas pela extremista Sara Fernanda Giromini, conhecida como Sara Winter.
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A decisão liminar foi produzida pela Defensoria Pública do Espírito Santo (DPES) na noite deste domingo. O órgão alegou que os dados divulgados geraram mais constrangimento à menina e aos familiares.
Uma multa diária de R$ 50 mil será aplicada às empresas, caso a medida seja descumprida.
Autodenominada ativista "pró-vida", Sara Winter tem se mostrado contra o aborto e acusa o médico que realizou o procedimento de ser o "maior abortista" do país.
Abuso sexual desde os 6 anos
A menina engravidou após ser estuprada pelo próprio tio desde os 6 anos de idade. A criança ganhou autorização da Justiça para interromper a gestação. O procedimento foi iniciado na tarde do domingo em um hospital localizado em Recife, Pernambuco.