Segundo a federação, cerca de 100 mil funcionários aderiram à paralisação da categoria. Além de alegar falta de medidas de proteção contra contaminação de funcionários durante a pandemia do novo coronavírus, a categoria afirma que cláusulas de um acordo coletivo que funcionaria até 2021 foram quebradas pela empresa.
Entre as regras quebradas está o pagamento de adicional de risco e de vale alimentação. A possível privatização da empresa também é outro motivo apontado pela federação para a paralisação das atividades.
Em nota, a empresa afirmou que resguarda os vencimentos dos pagamentos e propõe ajustes de benefícios previstos na CLT. "A diminuição de despesas prevista com as medidas de contenção em pauta é da ordem de R$ 600 milhões anuais. As reivindicações da Fentect, por sua vez, custariam aos cofres dos Correios quase R$ 1 bilhão no mesmo período - dez vezes o lucro obtido em 2019. Trata-se de uma proposta impossível de ser atendida", alegou.
Os Correios afirmaram que têm um Plano de Continuidade de Negócios para garantir atendimento à população.