Segundo a revista, 28% do total pago a 286 funcionários dos gabinetes do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e de seus filhos Flávio, Carlos e Eduardo foram depositados na conta de servidores com indícios de que não trabalharam.
Conforme o levantamento, ao menos 39 pessoas possuem indícios de que não trabalharam de fato nos cargos nos gabinetes e tinham outros empregos, como Nathalia Queiroz, filha de Fabrício Queiroz, investigado sobre suposto esquema de "rachadinha" no gabinete de Flávio Bolsonaro, então deputado estadual do Rio.
A Época divulgou que Nathalia, que é personal trainer, recebeu R$ 1,3 milhão, mesmo valor recebido por sua mãe, que se declarava cabeleireira.
Ainda de acordo com a publicação, os 39 receberam um total de 16,7 milhões em salários brutos, o equivalente a R$ 29,5 milhões – com os valores corrigidos pela inflação – durante os trabalhos com a família Bolsonaro.