Governador de São Paulo, João Doria - Eduardo Carmim/Parceiro/Agência O Dia
Governador de São Paulo, João DoriaEduardo Carmim/Parceiro/Agência O Dia
Por O Dia
São Paulo - O governador de São Paulo, João Doria (PSDB-SP), afirmou, em entrevista à rádio CBN na manhã desta quinta-feira, que São Paulo poderá vacinar pessoas de outros estados quando tiver pronta a vacina desenvolvida em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac e o Instituto Butantã. 
"Seria legítimo e absolutamente correto, além de humanitário, que atendêssemos na vacinação pessoas de outros estados que estivessem aqui ou para cá se dirigissem", afirmou o governador. "São Paulo nunca fecha as portas a ninguém". 
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Doria também criticou o presidente da República, Jair Bolsonaro, a quem chamou de "notório negacionista", o acusando de ter uma "obsessão" por ele e pela sua reeleição em 2022. "É inacreditável que numa pandemia um presidente coloque esse vértice eleitoral e essa obsessão pela sua reeleição e obsessão em relação a mim", disse.
"Não foi eu que declarei que era uma gripezinha, não ofereci cloroquina à população e nem à ema do Palácio da Alvorada. Não falei que quem faz isolamento e usa máscara é covarde. Todas essas afirmações são do Presidente Jair Bolsonaro, um notório negacionista, uma pessoa que se notabilizou internacionalmente como negacionista. Eu não faço política com a vacina", concluiu o governador.
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