Ministério de Minas e Energia estabelece medidas para reverter apagão no Amapá
Treze dos 16 municípios do estado chegam ao seu quarto dia sem luz; ações são de curto, médio e longo prazo
Com o apagão em 13 dos 16 municípios do estado do Amapá, que chega ao seu quarto dia, o Ministério de Minas e Energia apresentou, na quinta-feira (5), as propostas a curto, médio e longo prazos para que o problema seja solucionado. As cidades ficaram sem luz depois de um incêndio, que atingiu a subestação da empresa Isolux, contratada pela União e que atende ao Sistema Interligado Nacional (SIN).
Para a retomada da energia, foi criado um Gabinete de Crise para garantir a segurança no estado. O incêndio provocou um desligamento automático das linhas de transmissão no trecho entre as cidades de Laranjal/Macapá, às 20h47 da terça-feira (3), assim como das usinas hidrelétricas Coaracy Nunes e Ferreira Gomes. A situação não afeta os municípios de Oiapoque, Laranjal do Jari e Vitória do Jari.
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A subestação atingida tinha três transformadores, responsáveis pelo abastecimento. Com o incêndio, todos ficaram indisponíveis, mas um deles teve dano menor e passará por testes para voltar ao seu funcionamento. Assim, a cidade logo teria cerca de 60% a 70% da carga de energia será restabelecida nos 13 municípios afetados ainda nos próximos dias.
A medida a médio prazo é do transporte de um novo gerador, vindo da cidade de Laranjal do Jari. Com ele, o estado já garante energia a toda a população. No entanto, o prazo é de 15 dias até a chegada do equipamento na capital Macapá. A longo prazo e para garantir segurança energética, será transportado outro transformador, desta vez da cidade de Boa Vista, em Roraima. Assim, será garantida a reserva no estado, mas há um prazo de 30 dias.
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Com objetivo de amenizar os impactos causados pela interrupção na distribuição de energia, o comitê estadual juntamente com o Exército Brasileiro alimentam, a cada 6 horas, todos os sistemas isolados de geração de energia dos hospitais, além do abrigo São José e o sistema penitenciário.
Além disso, o Estado adotou medidas para retomar os serviços de captação de água, tratamento e distribuição, que foram afetados pela falta de energia. O governador Waldez Góes autorizou a contratação de geradores de grande porte para disposição especificamente na Caesa.