Urnas eletrônicas. - Reprodução - TSE
Urnas eletrônicas.Reprodução - TSE
Por IG - Último Segundo

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) está em alerta e decidiu reforçar os sistemas internos de segurança depois do ataque hacker que bloqueou o acesso aos dados do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e suspendeu as atividades da corte. Até o momento, o TSE não confirmou ter sofrido nenhum ataque.

Giuseppe Dutra Janino, secretário de Tecnologia da Informação do TSE garantiu que o sistema eleitoral brasileiro não está sob risco. "Nós temos uma proteção bastante robusta. As medidas que adotamos são eficientes", afirmou Janino, em entrevista ao Estadão.

Um dos argumentos do secretário para atestar a segurança do sistema eleitoral é o fato da urna eletrônica funcionar "offline", por tanto, sem a internet como meio para invasões hackers. "Já temos todo um procedimento nosso, por causa das eleições. É uma série de cuidados e preparações intensas no sentido de garantir a integridade da rede da Justiça Eleitoral. Estamos intensificando esse trabalho", disse o secretário.

Janino garante que técnicos estão trabalhando no "fortalecimento das ações preventivas de segurança". Dentre as medidas estão troca sistemática das senhas dos usuários, realização de backups de arquivos e uma verificação minuciosa de todos os sistemas operacionais. O secretária confirma que os ataques a outras instituições ligou um alerta no TSE. Os hackers pedem resgate em dinheiro para liberar os sistemas das organizações atacadas.

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