Ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo - Valter Campanato/Agência Brasil
Ministro das Relações Exteriores, Ernesto AraújoValter Campanato/Agência Brasil
Por O Dia
Rio - Neste sábado, o ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo afirmou que a covid-19 não pode ser um "pretexto para destruir a liberdade". A publicação de Araújo em uma rede social foi um resumo do discurso feito para embaixadores estrangeiros, em Brasília, na última sexta-feira, momento em que o Brasil registrou a média móvel de 723 mortes, a mais alta desde setembro.
 
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Em seu discurso, Ernesto Araújo reforça que a crise mundial ocasionada pelo coronavírus não pode comprometer a verdade. “A pandemia não é simplesmente uma questão epidemiológica, é também epistemológica. É também um desafio para nossa maneira de entender e interagir com a realidade, aprender a conhecer a realidade, que não é uma coisa óbvia. Infelizmente, a luz da razão passa pelo prisma distorcido de interesses escusos, da política no sentido negativo que esse termo pode ter”, disse o chanceler. 
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Além de citar questões econômicas, o ministro disse o critério de eficácia dos tratamentos para a covid-19 são aprovados ou não por questões políticas: “nosso governo temos sempre, com a liderança do presidente Bolsonaro, procurado proporcionar aos brasileiros opções de tratamento, os senhores acompanharam a questão da hidroxicloroquina, que eu acho que tem salvado vidas e que, infelizmente, algumas pessoas se recusam a reconhecer por razões políticas”. 
A Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI) reforçou, na última semana, que é contra o uso de qualquer medicamento usado como forma de prevenção, inclusive a cloroquina, hidroxicloroquina, ivermectina e azitromicina. 
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Confira o discurso completo do chanceler: