O secretário da Saúde do estado de São Paulo,  Jean Gorinchteyn, concordou e afirmou que o Brasil precisa seguir o exemplo de países europeus que já estão vacinando suas populações - Divulgação
O secretário da Saúde do estado de São Paulo, Jean Gorinchteyn, concordou e afirmou que o Brasil precisa seguir o exemplo de países europeus que já estão vacinando suas populaçõesDivulgação
Por ESTADÃO CONTEÚDO
O secretário de Saúde do Estado de São Paulo, Jean Carlo Gorinchteyn, afirmou que vai analisar com detalhes, logo na manhã da segunda-feira, 11, os problemas apontados pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) na documentação para autorizar o uso emergencial da vacina Coronavac, contra a covid-19. O órgão informou no sábado, 9, que não recebeu todos os documentos necessários do Instituto Butantan.

"Todo o material necessário foi enviado, chama atenção ainda haver uma pendência", afirmou Gorinchteyn em entrevista à rede CNN. "Então, logo no começo da manhã desta segunda vamos procurar saber quais são os problemas, sem ter prejuízo no prazo para início da vacinação."

Questionado sobre se acredita em algum direcionamento político na postura da Anvisa, o secretário paulista diz esperar que não aconteça. "Isso seria não um desrespeito político, mas um desrespeito humanitário."

Ele ressalta que o governo de São Paulo já encontra dificuldades para ter profissionais de saúde suficientes para atender os casos, que estão aumentando novamente. "Por isso, precisamos vacinar rapidamente estas pessoas. Não podemos perder soldados nesta guerra sanitária."

Em relação à data programada para início da imunização, dia 25 de janeiro, aniversário da cidade de São Paulo, Gorinchteyn acredita que ainda há tempo para cumprir esse prazo, mesmo que haja um pequeno atraso por conta da análise pela Anvisa.