A situação tem impacto nas instituições de ensino superior e técnicas federais, já que esses gastos são direcionados a políticas públicas como compra de equipamentos, insumos para laboratórios e obras. Não entram no cálculo os pagamentos de salários e custeio do MEC, que também passam por reduções.
Apesar do aumento no ano passado, um terço do valor é relacionado às ações emergenciais de enfrentamento à Covid-19 nas instituições federais de ensino e, portanto, sem impacto nas demandas estruturais.
Procurado pela Folha de S.Paulo, o Ministério da Educação não respondeu aos questionamentos. Na média dos dois primeiros anos de Bolsonaro, segundo o jornal, o MEC executou apenas 10% do que havia sido orçado como investimento. No mesmo período da gestão anterior, de Dilma e Michel Temer (MDB), esse índice foi de 12%.
Apesar de a diferença nos percentuais ser pequena, os Orçamentos de 2019 e 2020 foram menores do que o acumulado nos dois anos iniciais da gestão passada.