Pacheco avalia que as acusações feitas por Silveira, pedindo o fechamento do Supremo Tribunal Federal (STF) e atacando seus ministros é “atentar contra a democracia” e avalia sendo “gravíssimo”. Por outro lado, o senador afirma que prender e manter a decisão, como fez o Supremo nesta quarta-feira por unanimidade, “deve continuar a ser tratado como grave excessão”.
"A Câmara Federal está acima do ato de um parlamentar; o STF acima de uma decisão específica; e o Estado Democrático de Direito acima de todos. O caso do deputado Daniel Silveira deve ser resolvido com procedimentos próprios das duas instituições e à luz da Constituição e da Lei. Atentar contra a democracia e suas instituições é gravíssimo, sujeito ao crivo ético e judicial. Por outro lado, prender ou manter preso alguém antes do julgamento deve continuar a ser tratado como grave exceção", disse ele.
Por fim, ele escreveu a seguinte mensagem: "Não elevaremos esse episódio a uma crise institucional. Seguimos com as prioridades comuns do Brasil: vacina, auxílio e reformas", finalizou.
Apesar dos 11 ministros do Supremo decidirem pela manutenção da prisão de Daniel Silveira, cabe a Câmara votar o caso, para decidir sobre uma eventual soltura. No Twitter, Arthur Lira, presidente da Casa, afirmou que a vontade do plenário “é soberana”.