Em meio a deboches e risadas, ele confirma o crime, enquanto mostra o corpo ensanguentado caído no chão. "Bom, vocês estão achando que é tinta, montagem, ou algo do tipo, mas não é. Eu realmente matei ela", disse ele, com frieza, na gravação. Em outro trecho, o jovem tira sarro do crime, enquanto mostra o corpo com um punhal estocado na altura do abdômen e com diversas perfurações. "Olha só que maravilha (risos)", diz. Por fim, ele vai até o espelho, mostra o dedo do meio e diz: "partiu".
Segundo informações da polícia, o suspeito fugiu após golpear a vítima e chegou a dizer para a própria família que ia cometer suicídio, porém, foi convencido pelo irmão a se entregar. Menos de uma hora após o crime, o autor compareceu no Distrito Policial, onde confessou o caso e afirmou ter escrito um livro contendo explicações claras sobre seus objetivos e a motivação. A polícia já tem em mãos uma cópia do suposto livro, que foi então anexada ao inquérito policial. O celular do autor do crime também foi apreendido.
Em depoimento, Guilherme contou que teria feito um pacto com a vítima para assassinar religiosos e, consequentemente, acabar com o cristianismo, mas como ela desistiu da ideia, foi atacada com o punhal, que seria usado para assassinar os sacerdotes. O caso foi registrado como homicídio qualificado no 87º DP.
Sol, como era conhecida, iniciava sua carreira nos eSports. A equipe em que participava, FBI E-sports, divulgou nos stories uma mensagem de luto pela jogadora na qual, Krony, responsável pelo time, lamenta: "Ela era uma pessoa extraordinária, a quem vamos lembrar todo dia que o Sol nascer, todo dia que a luz do Sol tocar no nosso corpo, toda vez que olharmos para o Sol, nós vamos lembrar dela”.