Enfermeira Mônica Calazans recebeu segunda dose da vacina nesta sexta-feira - Divulgação/ Governo do Estado de São Paulo
Enfermeira Mônica Calazans recebeu segunda dose da vacina nesta sexta-feiraDivulgação/ Governo do Estado de São Paulo
Por O Dia
Rio - Mônica Calazans, a enfermeira que ficou conhecida por ser a primeira pessoa vacinada contra a covid-19 no Brasil, relatou, em entrevista ao programa Profissão Repórter, da Rede Globo, que, desde que ganhou destaque na mídia, foi vítima de ataques racistas nas redes sociais.
"Me atacaram sem me conhecer. Uma pessoa disse que se os macacos continuarem a ser vacinados, não vai sobrar vacina para os humanos", afirmou a profissional de saúde.
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A enfermeira, de 54 anos, recebeu a primeira dose da vacina CoronaVac, do Instituto Butantan, no dia 17 de janeiro. Mônica é negra, moradora de Itaquera (zona leste), com perfil de alto risco para complicações da covid-19. Ela é obesa, hipertensa e diabética.
"Eu sou mulher negra, brasileira, enfermeira e a primeira pessoa vacinada no país. Espero que o país acredite na vacina. Vamos pensar nas vítimas que perdemos, quantos pais, irmãos. Era isso que a gente estava precisando, para voltar a vida normal, dar um abraço e aperto de mão. Povo brasileiro, não tenham medo. É a grande chance que temos de salvar vidas", declarou na ocasião.
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Ela recebeu a segunda dose no dia 12 de fevereiro. “Quero deixar clara a minha emoção de estar sendo imunizada pela segunda vez. Mas isso não me dá o direito de sair na rua sem máscara, sem álcool em gel. Vou continuar junto com todos os brasileiros usando máscara até que todos estejam imunizados”, disse Calazans.