O arcebispo Dom Orani Tempesta esteve presente durante a entrega do lote de 500 mil doses das vacinas produzidas pela Fiocruz ao Ministério da Saúde
O arcebispo Dom Orani Tempesta esteve presente durante a entrega do lote de 500 mil doses das vacinas produzidas pela Fiocruz ao Ministério da SaúdeReprodução / Fiocruz
Por O Dia
Rio - Representantes de diversas religiões homenagearam a Fiocruz por meio de videoconferência durante a solenidade promovida pela Fundação nesta quarta (17). O evento marcou a entrega de 500 mil doses da vacina Oxford / AstraZeneca fabricados na Fundação e entregues ao Ministério da Saúde. O Arcebispo Dom Orani Tempesta esteve presente na solenidade e parabenizou o trabalho desempenhado pelos cientistas. 
"Estou aqui nesse passo tão importante e parabenizo todo o instituto Bio-Manguinhos. A esperança de dar esse passo agora com a produção própria da vacina é um marco importantíssimo, louvamos a Deus por dar inteligência ao ser humano e parabenizamos a ciência", disse. 
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Dom Orani também fez uma oração antes da saída das doses de vacinas para abençoar a imunização da população brasileira. “No primeiro lote, de tantos outras centenas que sairão aqui, nós pedimos que [o senhor] levante esperança de imunização e de vida para todos. Deus abençoe a todos que produziram e trabalharam, e todos receberão os imunizantes, em nome do pai, do filho, espírito santo, amém”, concluiu.

Por videoconferência, representantes das religiões de matrizes africanas, protestantes, católicos e judaicos defenderam a imunização da população brasileira e agradeceram o trabalho dos médicos e pesquisadores que estão trabalhando no combate à covid-19.

A direção do Crematório e Cemitério da Penitência também gravou nesta terça-feira (16) um vídeo que foi exibido durante evento online do Ministério da Saúde e da Fiocruz. A ideia é propagar a 'Chama da Esperança' como um clamor simbólico em prol da vacinação em massa no Brasil.
A pira foi acesa em novembro do ano passado pelo Arcebispo do Rio, cardeal Orani Tempesta, com o objetivo de iluminar os cientistas a descobrirem a vacina na época. 

"A pira continuará aqui no Crematório e Cemitério da Penitência para que as famílias tenham a oportunidade de fazer as suas homenagens, renovarem a fé acendendo, por exemplo, uma vela na Chama da Esperança. Independente de crença e opção política, é muito importante a participação de cada brasileiro nessa corrente nacional, como forma de expressar o quanto queremos esse imunizante", destacou o superintendente do Cemitério da Penitência, Alberto Brenner Jr.