er jovem, que pode escolher um pouco ali o seu momento de gravidez, o mais indicado agora é você esperar um pouquinho até a situação ficar um pouco mais calma", disse o secretário.
Parente, que possui doutorado em ginecologia, justificou o pedido afirmando que, assim como a gravidez, a Covid-19 também favorece a ocorrência de tromboses – a formação de coágulos no sangue, fazendo com que a doença se torne ainda mais perigosa na gravidez.
Grávidas em grupos de risco podem ser vacinadas
De acordo com a portaria do Ministério da Saúde publicada no dia 15 de março, mulheres grávidas que tenham doenças prévias são recomendadas a receber a vacina contra a Covid-19 e já podem ir aos postos se vacinar.
Mas já as gestantes que não possuem doenças também podem ser vacinadas depois de passar por uma avaliação de risco e benefícios.
De acordo com as novas recomendações, as gestantes com diabetes, hipertensão arterial crônica, obesidade (IMC maior ou igual a 30), doença cardiovascular, asma brônquica, imunossuprimidas, transplantadas, doenças renais crônicas e doenças autoimunes devem ser vacinadas.
A vacinação de grávidas, com ou sem doenças prévias, deve seguir o calendário de vacinação dos grupos prioritários, disponíveis no Plano Nacional de Vacinação contra a Covid-19.
Mulheres puérperas (que estão no período de até 60 dias após o parto) podem ser vacinadas. O mesmo vale para as que estão amamentando. Elas não devem interromper o aleitamento ao receber a vacina e podem doar leite mesmo vacinadas.
Já as mulheres puérperas e que estão amamentando precisam pertencer a um dos grupos prioritários do Plano Nacional de Vacinação, divulgado em janeiro.
O documento listava 29 grupos com prioridade e não incluía gestantes (entenda abaixo).
Mudanças
Em janeiro, o Ministério da Saúde divulgou um Plano Nacional de Vacinação que previa algumas regras para vacinação de grávidas, lactantes e puérperas. Algumas dessas regras foram mudadas.
Anteriormente, gestantes de grupos prioritários poderiam ser vacinadas, após uma avaliação de riscos e benefícios. Agora, o Ministério da Saúde recomenda que grávidas com doenças prévias devem ser vacinadas.
Já as gestantes sem doenças prévias, agora podem ser vacinadas após uma avaliação de riscos e benefícios, principalmente em relação às atividades desenvolvidas pela mulher.
O ministério também acrescentou que mulheres vacinadas estão liberadas para doar leite materno.
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