O ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico) afirmou que a precipitação (volume de chuvas) de 2021 pode ser a menor dos últimos 91 anos, colocando em risco não só os reservatórios de água para abastecimento, mas também os voltados à geração de energia elétrica. Nesse sentido, a pesquisa aponta que, uma redução dos atuais 40% do Índice de Perdas de Faturamento Total de água para patamares próximos a 25%, meta prevista pelo Ministério do Desenvolvimento Regional, viabilizaria a economia de um volume da ordem de 2,2 bilhões de m³.
Piora na perda de água desde 2015
Tendo como referência o índice de Perdas na Distribuição, é possível observar que desde 2015 o país vem piorando. De 2015 a 2019 houve aumento de 2,5 p. p., muito significativo, uma vez que deveria ter baixado.
Já os indicadores regionais de perdas de água não diferem de outros indicadores de acesso ao saneamento. A região Norte do país, detentora dos piores índices de saneamento, também é onde se registra o maior Índice de Perdas na Distribuição, com 55,2%, isto é, a região perde mais da metade da água potável produzida. Não muito atrás, a região Nordeste também aponta indicador alto, com 45,7%.
Considerando-se a análise de dois indicadores, Índice de Perdas na Distribuição, é possível ver que o estado de Goiás foi o que apresentou a menor perda e o Amapá, a maior. No país, 15 Unidades da Federação apresentam indicadores piores que a média nacional, o que é muito ruim considerando que a média do Brasil já é preocupante.
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