96% dos casos de SRAG são causados pela covid-19Reprodução
A análise divulgada ontem é referente à semana de 23 a 29 de maio e revela agravamento na comparação com a semana anterior, quando cinco estados apresentavam queda na incidência da síndrome. No boletim divulgado ontem, apenas Roraima manteve a tendência de redução nos casos respiratórios graves.
Gomes chama a atenção para o fato de Amazonas, Distrito Federal, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Paraíba, Piauí, Paraná, Rio Grande do Norte, Rondônia, Rio Grande do Sul, São Paulo e Tocantins terem ao menos metade de suas macrorregiões com sinal de crescimento na incidência de SRAG.
A análise de longo prazo (seis semanas) indica aponta que a probabilidade de alta nos casos de SRAG passa de 95% no Distrito Federal, Mato Grosso do Sul, Paraná e Rio Grande do Sul.
O mesmo percentual foi constatado em três capitais: Curitiba, Goiânia, Natal e São Paulo. Ao todo, 14 das 27 capitais têm tendência de alta nos casos de SRAG, e somente quatro tendem a apresentar queda: Belo Horizonte, Boa Vista, Recife e Rio de Janeiro.
Entre as oito capitais com estabilidade, o boletim alerta que os casos estão em um platô de alta incidência: Aracaju, Belém, Florianópolis, Macapá, Brasília e arredores, Rio Branco, São Luís e Teresina.
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