A caçada a Lázaro começou depois de ele matar quatro pessoas de uma mesma família em Ceilândia Norte, no Distrito Federal, no dia 9 de junho.Reprodução/Polícia Civil do DF

Por O Dia
Edenaldo Barbosa Magalhães, de 57 anos, pai de Lázaro Barbosa, conhecido como o “serial killer de Brasília”, classificou o filho como “um monstro da pior espécie" em entrevista ao jornal Correio Braziliense. O aposentado conta que encontrou o filho pela última vez há seis anos.

“Só me visitou e foi embora. Foi quando ele teve uma fuga aí. E eu com o coração na mão, doente. Só não morri ainda porque acho que Deus não quis", disse o pai. " O demônio se apoderou dele", acredita.

Edevaldo, que se diz evangélico, casou com a mãe de Lázaro, Eva Maria Sousa, quando tinha apenas 17 anos. O relacionamento dos dois foi marcado por brigas, agressões e acusações de traição. Quando se separaram, Lázaro e o irmão mais novo, Deusdete, ainda eram crianças.

Edevaldo se mostrou arrasado com a violência cometida pelo filho na chacina em Ceilância, em Brasília, e chamou o filho de monstro. "O que mais me dói é o desespero que aquela família sentiu e o que ele fez com aquela pobre mulher. Isso não é gente. Isso é um monstro da pior espécie", disse.
"Esse monstro, eu registrei, mas quando as pessoas falam 'o seu filho', aquilo me estremece todo. Não dá vontade nem de ficar mais na Terra. Eu estou arrasado. Se eu vê-lo por aí, eu nem conheço mais", desabafa.

Hoje, casado há quase duas décadas, Edevaldo é pai de mais três filhos: de 16, 13 e 1 ano. Aposentado por invalidez, após um acidente cardiovascular (AVC) e dois infartos, ele vive no município goiano de Girassol (GO). Descrito como um homem calmo, discreto e religioso em sua vizinhança, Edevaldo clama por justiça.
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"Eu não quero ele solto jamais. Porque estou com medo dele fazer mal a mim e a minha família. Olha só o que ele tá fazendo com todo mundo", lamenta.