A caçada a Lázaro começou depois de ele matar quatro pessoas de uma mesma família em Ceilândia Norte, no Distrito Federal, no dia 9 de junho.Reprodução/Polícia Civil do DF
“Só me visitou e foi embora. Foi quando ele teve uma fuga aí. E eu com o coração na mão, doente. Só não morri ainda porque acho que Deus não quis", disse o pai. " O demônio se apoderou dele", acredita.
Edevaldo, que se diz evangélico, casou com a mãe de Lázaro, Eva Maria Sousa, quando tinha apenas 17 anos. O relacionamento dos dois foi marcado por brigas, agressões e acusações de traição. Quando se separaram, Lázaro e o irmão mais novo, Deusdete, ainda eram crianças.
Edevaldo se mostrou arrasado com a violência cometida pelo filho na chacina em Ceilância, em Brasília, e chamou o filho de monstro. "O que mais me dói é o desespero que aquela família sentiu e o que ele fez com aquela pobre mulher. Isso não é gente. Isso é um monstro da pior espécie", disse.
Hoje, casado há quase duas décadas, Edevaldo é pai de mais três filhos: de 16, 13 e 1 ano. Aposentado por invalidez, após um acidente cardiovascular (AVC) e dois infartos, ele vive no município goiano de Girassol (GO). Descrito como um homem calmo, discreto e religioso em sua vizinhança, Edevaldo clama por justiça.
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