Nayara Andrade, de 34 anos, foi morta dentro do próprio salão de beleza onde trabalhava como manicureReprodução

Por O Dia
Rio - Um policial militar, de 35 anos, foi preso pela Polícia Civil nesta terça-feira, 22, por suspeita de matar a própria prima, em Muriaé, na Zona da Mata de Minas Gerais. Segundo as investigações, o homem tinha como objetivo ficar com o seguro de vida da vítima avaliado em R$ 23 milhões. 
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De acordo com as informações da polícia, Nayara Andrade, de 34 anos, foi morta dentro do próprio salão de beleza onde trabalhava como manicure, no bairro Barra, no dia 1º de junho. A vítima chegou a ser socorrida e levada ao hospital, mas morreu um dia após ser internada. Na versão dela, um homem teria descido de um carro sem placa e pedido seu celular, logo após, ele disparou cinco tiros na direção de Nayara, que foi atingida nas pernas e no tórax.
Os investigadores apontaram, ainda, que os seguros tinham a mãe de Nayara como beneficiária, totalizavam R$ 23 milhões em indenizações e foram contratados entre março e junho. No entanto, a responsável por assinar a contratação foi a própria mãe da vítima, enganada pelo sobrinho, que alegou que aqueles seguros eram de cartão de crédito.
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"Eu jamais na vida esperava que meu sobrinho faria tanta covardia com a minha filha. Estou sem chão, meu coração está sangrando", disse a mãe da vítima ao R7. 
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Depois das investigações, a polícia chegou ao autor do crime por meio das câmeras de segurança e constatou que esse homem era o próprio primo da vítima, que forjou documentos para receber os valores do seguro de vida contratado por ela. Segundo a Polícia Civil, O PM chegou a tentar atrapalhar as investigações e fez uma ligação dizendo que havia uma movimentação suspeita em um ponto oposto ao local do crime. O dono do veículo, de 39 anos, também foi preso, mas o seu envolvimento ainda é investigado.
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