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Belo Horizonte - O Ministério Público de Minas Gerais ajuizou, nesta segunda-feira (12), uma ação contra o casal que tomou duas doses da CoronaVac em Belo Horizonte e a uma terceira dose, da Pfizer, em Rio Novo, na Zona da Mata mineira. O inquérito pede indenização por dano moral social e coletivo contra o casal, que pode ter que desembolsar R$ 2 milhões — R$ 1 milhão para cada um dos acusados. 
Segundo informações do UOL, a ação também visa impedir que os dois tomem a segunda dose da Pfizer ou a primeira de outro imunizante. "Tal conduta por parte dos demandados poderá comprometer o Plano Municipal de Vacinação, com indivíduos já vacinados desviando doses que deveriam ser direcionadas ao restante da população ainda não agraciada pelo imunobiológico", diz a ação. 
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Tudo começou cm uma denúncia anônima à ouvidoria da do MP-MG. Por meio do cruzamento de dados das secretarias municipais de Saúde de Belo Horizonte e Rio Novo foi possível identificar a suposta irregularidade.

Na última quinta-feira (8), o órgão emitiu uma nota afirmando que investigaria a prática da revacinação com o objetivo de processar os envolvidos pelo crime de estelionato, burla o sistema de vacinação e toma a terceira dose da vacina contra a Covid-19.

"Isso pode acontecer quando o agente, por exemplo, busca a vacinação em municípios diversos, comparece a uma unidade de saúde, sala de vacinação ou drive-thru, sabendo que estes locais ainda não possuem um sistema informatizado, omite ou mente sobre a vacinação anterior, e obtém a revacinação. Com esse tipo de conduta, há obtenção de vantagem ilícita, pois a vacina é rara, cara e de propriedade do Poder Público, que a adquiriu com a finalidade de imunizar a população, seguindo o Programa Nacional de Imunização", diz a nota.