De acordo com a Fiocruz, o tempo de 12 semanas de intervalo é o que garante maior eficácia do imunizante Reprodução internet

Na edição do Boletim Observatório Covid-19 Fiocruz divulgada nesta quarta-feira, 14, foi apontado uma melhora nos dados da pandemia no Brasil. O destaque desta edição mostra pela primeira vez desde o início de dezembro de 2020, que nenhum estado apresenta taxa de ocupação de leitos de UTI Covid-19 para adultos no SUS superior a 90%. O número de casos e de óbitos vem caindo há três semanas em cerca de 2% ao dia, mas ainda permanece em alto patamar. Os dados são da mais recente semana epidemiológica, de 4 a 10 de julho.

Os pesquisadores responsáveis pelo Boletim afirmam que o alinhamento entre as tendências de incidência de casos novos e da mortalidade pode indicar um processo de arrefecimento mais duradouro da pandemia para os próximos meses. O estudo também aponta que a tendência de redução das taxas de ocupação de leitos é um reflexo da nova fase da epidemia no país.
Com a vacinação, o número de óbitos e internações diminui entre os grupos de risco ou grupos prioritários. É o caso de idosos e portadores de doenças crônicas, por exemplo. Ao mesmo tempo, a transmissão permanece intensa entres aqueles que ainda não foram imunizados.

 “É importante destacar que as vacinas disponíveis apresentam limites em relação ao bloqueio da transmissão do vírus, que continua circulando com intensidade. As vacinas são especialmente efetivas na prevenção de casos graves”, segundo os especialistas.