Presidente Jair Bolsonaro (sem partido)AFP

Brasília - O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) rebateu, neste sábado, algumas críticas nas redes sociais após aconselhar seus apoiadores a comprarem um fuzil e tornou a defender a compra do armamento. Em frente ao Palácio da Alvorada, nesta sexta-feira, o chefe do Executivo ainda chamou de 'idiota' quem defende comprar arroz e feijão. Uma pessoa postou um desenho de um fuzil no prato com os dizeres "não alimenta" na página do Facebook do presidente. Bolsonaro respondeu que "(a arma) garante a sua liberdade para você trabalhar e se alimentar. Sem ela você poderá depender das migalhas do Estado".
Outro usuário questionou: "Quem deixa de comer feijão e passa a comer fuzil, caga o quê?". O presidente tornou a responder, defendendo novamente o fim do isolamento social: "Aquilo que você escreveu. No mais, fique em casa que a economia a gente vê depois. Dessa forma, quem vai plantar feijão para você comer?".
As declarações do presidente aconteceram durante uma conversa com os apoiadores em em frente ao Palácio da Alvorada, nesta sexta-feira. "Tem que todo mundo comprar fuzil, pô. Povo armado jamais será escravizado. Eu sei que custa caro. Aí tem um idiota: 'Ah, tem que comprar é feijão'. Cara, se você não quer comprar fuzil, não enche o saco de quem quer comprar".
Atualmente, o preço do feijão está em média R$ 8,19. Para comprar um fuzil 762, por exemplo, além de obter Certificado de Colecionador, Atirador Desportivo e Caçador (CAC), o interessado teria que desembolsar no mínimo R$ 12 mil.
Quem não tiver disponível os R$ 12 mil, pode se contentar com opções de cano longo mais "baratas" como um rifle Ruger por cerca de R$ 8 mil ou uma carabina Rossi por R$ 7,1 mil.