Manifestantes pró-Bolsonaro carregam bandeiras do Brasil e dos Estados Unidos AFP
Segundo o jornalista Guilherme Amado, colunista do portal Metrópoles, a estimativa de 2 milhões de apoiadores no evento consta na ata da reunião com a PM, que foi assinada pelos representantes de todos os movimentos que levaram trios elétricos para a Av. Paulista.
De acordo com a corporação, o protesto que partidos de esquerda e entidades sindicais realizaram contra Bolsonaro reuniu cerca de 15 mil pessoas no Vale do Anhangabaú, região central do estado de São Paulo. No entanto, a organização do evento informou que 50 mil pessoas compareceram ao evento.
"Não vamos mais admitir que pessoas como Alexandre de Moraes continuem a açoitar a nossa democracia e desrespeitar a nossa Constituição Federal. Ele teve todas as oportunidades para agir com respeito a todos nós, mas não agiu dessa maneira como continua a não agir", afirmou o presidente.
"Grito dos Excluídos"
O Grito dos Excluídos aconteceu no Vale do Anhangabaú, em São Paulo, e foi organizado por centrais sindicais, como a CUT (Central Única dos Trabalhadores), e por partidos da esquerda, como PT, PSOL e PCdoB. Fernando Haddad (PT) e Guilherme Boulos (PSOL) marcaram presença no ato, e discursaram em oposição ao presidente.
O político petista disse que ali estavam os defensores da democracia, enquanto na Avenida Paulista estavam os que defendem a ditadura e o fascismo. "Depois de três anos de destruição dos empregos, da vida e da esperança, o que essas pessoas estão fazendo na Paulista?”, perguntou.
O líder do MTST, Guilherme Boulos, também discursou. Segundo ele, o 7 de Setembro ajudou a mostrar que a esquerda não vai "deixar a rua para eles" - referindo-se aos apoiadores de Bolsonaro. "Nós não temos medo de ameaças golpistas. O medo está do lado de lá”, enfatizou.
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