Omar AzizDivulgação
Wagner Rosário, ministro-chefe da CGU, deve ser convocado em breve pela #CPIdaCovid. Omar Aziz, presidente da comissão, o acusou de prevaricação pelo fato de não ter investigado, mesmo tendo ciência dos esquemas de corrupção na Saúde.#ODia pic.twitter.com/ZnBupNTVLZ
— Jornal O Dia (@jornalodia) September 15, 2021
O presidente da CPI considerou que Wagner Rosário tem que explicar à comissão por que não tomou ações para barrar as negociações irregulares conduzidas no Ministério da Saúde. Para Omar Aziz, Wagner Rosário prevaricou, ou seja, como servidor público, deixou de tomar iniciativas que são de sua responsabilidade, se omitindo diante de irregularidades.
"O que ele tem que explicar não é as operações que ele fez, é a omissão dele em relação ao governo federal. Tem que vir, mas não tem que vir para jogar para a torcida, não. Ele vai jogar aqui é no nosso campo. E Wagner Rosário, que tinha acesso a essas mensagens desde 27 de outubro de 2020, ele é um prevaricador"declarou Omar, ao pedir que o relator inserisse a informação no parecer final da CPI.
Segundo o vice-presidente da CPI, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), essa estratégia foi enviada por Marconny a Ricardo Santana, para que ele pudesse então encaminhá-la para o ex-diretor de Logística do Ministério da Saúde.
"Atenção especial"#CPIdaCovid aprova a convocação de Ana Cristina Valle, uma das ex-mulheres do presidente Jair Bolsonaro para que preste depoimento sobre indícios de relação com o empresário Marconny Faria, apontado como lobista da Precisa Medicamentos. #ODia pic.twitter.com/GXFf5cCWn7
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Em uma segunda oportunidade, o advogado recorreu à ex-mulher de Bolsonaro para influenciar a nomeação ao cargo de chefe da Defensoria Pública da União (DPU). O candidato apoiado por Faria era o defensor público Leonardo Cardoso.
"O detalhamento vai ao nível de escolher se o pedido vai por e-mail, vai por mensagem, que é mais pessoal. Vai ao detalhe de tentar atacar os adversários na corrida pela nomeação, dizendo que são de esquerda" relatou Alessandro Vieira.
Questionado por Vieira se conhecia Cardoso, o advogado disse, primeiro, que não. Depois voltou atrás. "Estive com ele uma vez", afirmou Faria.
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