Portão da mansão onde o crime ocorreu em 2002 aparece desfocado no Google Street View Reprodução

São Paulo - O lançamento dos filmes "A Menina Que Matou os Pais" e "O Menino Que Matou Meus Pais" fez com que, quase 19 anos após o assassinato do engenheiro Manfred Albert von Richthofen e da psiquiatra Marísia von Richthofen, o caso voltasse à tona.
O casal foi morto pelos irmãos Daniel e Cristian Cravinhos, a mando da filha, Suzane von Richthofen, em uma mansão localizada na Zona Sul de São Paulo. Os curiosos que forem buscar o endereço da casa na internet, porém, vão se deparar com uma imagem desfocada.
O efeito utilizado para borrar o portão da residência já é utilizado pelo próprio Google Street View para desfocar rostos e placas de carros, por exemplo. No entanto, qualquer pessoa pode pedir que seu imóvel ou qualquer outra coisa que tenha sido fotografada pela empresa seja borrada também.
No próprio site há um formulário para fazer a solicitação, que será analisado pelo Google. Conteúdo sexualmente explícito, assédio, discurso de ódio e informações de identificação pessoal são alguns dos motivos que permitem o desfoque da imagem, de acordo com a política de privacidade e aceitação de imagens da empresa.
A mansão foi vendida em 2014, dois meses após Suzane abdicar da herança deixada pelos pais e, hoje em dia pertence à outra família. Os moradores  atuais reformaram a casa, inclusive a fachada, que foi pintada de branco, cobrindo as antigas pichações — feitas após o crime — e os tijolos aparentes.
O valor pelo qual a casa de dois andares, com piscina, escritório e biblioteca foi vendida não foi informado.