Bolsonaro tenta justificar disparada da inflação no Brasil Reprodução

Brasília - O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) teve sua live no Youtube, realizada nesta quinta-feira (7), interrompida após voltar a defender o tratamento precoce contra a Covid-19. A medida não tem comprovação cientifíca no combate à doença.
Bolsonaro também voltou a colocar em dúvida a eficácia das vacinas e citou nomes do governo que foram imunizados e, mesmo assim, contraíram o vírus. Entre eles estão Pedro Guimarães, presidente da Caixa, a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, seu filho Eduardo, e o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga. No entanto, a vacina não impede de testar positivo para a Covid-19, mas reduz significativamente as chances de óbitos e internações.
Além disso, durante a transmissão, Bolsonaro afirmou que Queiroga, teria feito uso do kit covid, em seu tratamento nos Estados Unidos. "Eu não vi ainda a imprensa perguntar para o Queiroga, o meu ministro da Saúde, se ele fez o tratamento precoce. Que imprensa é essa? Pergunta pra ele... Eu levei o resultado do teste positivo para o Queiroga no quarto do hotel. Perguntei: você vai tomar alguma coisa? Vai tomar alguma coisa ou vai seguir o protocolo do marqueteiro da Globo Henrique Mandetta? ‘Fica em casa, quando sentir falta de ar, procure o médico’', declarou. 
Apesar da declaração do presidente, Queiroga foi questionado sobre quais medicamentos tomou após testar positivo para a Covid. Mas, ele se recusou a responder. "Essa questão é privativa minha, do tratamento que eu fiz, está certo? Eu tomei o medicamento prescrito pelo meu médico. Meu médico dos Estados Unidos, porque médicos não prescrevem à distância. Então, procurei um médico, como todo mundo faz. Quando você está doente, não procura um um um hospital, um consultório? O médico lhe prescreve um medicamento e você toma. Ou não”, disse.