Palácio do Congresso Nacional na Esplanada dos Ministérios em BrasíliaFabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil
Coordenada pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), pelo Programa Mundial de Alimentos (WFP), Fundo Internacional de Desenvolvimento Agrícola (Fida) e Instituto Interamericano de Cooperação para a Agricultura (Iica), as ações alusivas à data contam também com a divulgação de anúncios publicitários em rádios e uma campanha nas redes sociais que têm com a participação de conhecidos chefes de cozinha. Para seguir a iniciativa nas redes sociais, basta pesquisar na internet pela expressões #DMA2021 e #HeróisDaAlimentação.
Ao escolherem o tema As nossas ações são o nosso futuro. Melhor produção, melhor nutrição, melhor ambiente e melhor qualidade de vida, as instituições responsáveis pela campanha esperam chamar a atenção da sociedade em geral, sobretudo das autoridades, para a urgência de transformar a maneira como os alimentos são consumidos e produzidos.
Brasil
“Precisamos agir e aumentar a consciência de que todos têm um papel importante para mudar a forma como produzimos, transformamos, consumimos e desperdiçamos os nossos alimentos”, explica o representante da FAO no Brasil, Rafael Zavala, em nota em que a organização defende aperfeiçoamentos para toda a cadeia de abastecimento.
“Dentro das possibilidades práticas de mudança, os governos, em colaboração com o setor privado e a sociedade civil, devem fortalecer e melhorar a quantidade e a qualidade dos dados e informações disponíveis sobre os sistemas alimentares”, acrescenta a FAO, na nota.
Estratégias
No mesmo documento, a organização destaca a necessidade de cada país encontrar seus próprios meios para lidar com a questão e tentar erradicar a fome, a insegurança alimentar e a má nutrição, mas enfatiza que a resposta às “múltiplas dimensões” do problema exige diagnósticos precisos e políticas com enfoque multidimensional.
“Devido ao contexto específico de cada país, os requisitos podem variar desde aumentar a produtividade agrícola e o acesso a mercados, até um maior investimento em agricultura familiar, passando por fomentar à governança da posse da terra e dos recursos naturais, fortalecendo mecanismos de proteção social que levem em conta a nutrição e [o combate às] desigualdades”, sustenta a FAO.
A organização lembra que, em 2015, 193 Estados-membros da ONU, dentre eles o Brasil, reconheceram que o mundo não pode continuar tratando a produção alimentícia e a gestão dos recursos naturais da forma como vem fazendo e assinaram a chamada Agenda 2023 para o Desenvolvimento Sustentável, comprometendo-se a adotarem medidas para erradicar a pobreza e promover vida digna a toda a população, respeitando os limites dos recursos naturais.
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