Rede pede que STF barre portaria que proíbe demissão por falta de vacinação Tânia Rego/Agência Brasil
A sigla pede também que a Corte ouça o Poder Executivo, o advogado-geral da União, Bruno Bianco, e o procurador-geral da República, Augusto Aras, antes de chancelar a decisão.
A portaria é assinada pelo ministro do Trabalho e da Previdência Social, Onyx Lorenzoni, e foi publicada em edição extra do Diário Oficial na última segunda. O texto considera como “prática discriminatória” a exigência do comprovante de vacinação em processos seletivos.
Além disso, as empresas não poderão demitir por justa causa se algum funcionário ou funcionária não apresentar sua carteira de vacinação. Se houver, poderão escolher pela reintegração do trabalhador ou pelo pagamento, em dobro, da remuneração no período de afastamento. A norma versa, porém, que o empregador pode orientar e incentivar a vacinação dos funcionários para reduzir as chances de contágio por coronavírus.
Nove centrais sindicais já se posicionaram contra a portaria e a favor da obrigatoriedade de apresentar o certificado de vacinação. Em nota intitulada "A vida é um direito acima de todos", argumentam que a medida cria um ambiente de insegurança nos locais de trabalho e defendem o comprovante para acessar não só locais públicos, mas também os de trabalho.
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