Cliente agride funcionário de restaurante depois de ter o comprovante de vacinação exigidoReprodução

Um funcionário de um restaurante foi vítima de agressão após pedir o comprovante de vacinação contra a covid-19 para um cliente. O caso aconteceu em Alter do Chão, em Santarém, no Pará, na última quarta-feira, 15. A apresentação do comprovante para frequentar estabelecimentos é obrigatória desde o dia 10 de dezembro na cidade.
Nas imagens, é possível ver o momento em que o funcionário tenta impedir a entrada do cliente, que usa máscara de forma incorreta, e é agredido. Assista:
Em nota, o restaurante Do Italiano informou que abriu um Boletim de Ocorrência para registrar o ocorrido nesta quinta-feira, 16, e reforçou: "Desde o início da pandemia o restaurante Do Italiano tem sido alvo de diversas críticas via mídias sociais e agressões verbais, por seguir os protocolos e cobrar de todos os seus clientes o cumprimento dos decretos. Buscamos ser exemplo para a comunidade local, trabalhando arduamente para manter a Vila de Alter do Chão protegida, pois entendemos que é nosso papel como cidadãos e empresários proteger nossa equipe, nossos clientes e a comunidade no geral".
O prefeito de Santarém, Nélio Aguiar (DEM) também se posicionou sobre o caso e expressou "solidariedade" ao funcionário do restaurante e "repúdio" a agressão. "A apresentação do comprovante de vacina é mais uma arma para nos protegermos da propagação do vírus, quando sabemos que a ampla cobertura vacinal impacta significativamente na redução de casos, internações e óbitos pela covid-19. A atitude do agressor fere a todos nós que estamos comprometidos com o pacto pela vida", acrescentou.
Por fim, a Secretaria Municipal de Cultura de Santarém se manifestou e expressou "repúdio" em relação ao ocorrido. "Expomos aqui nossa solidariedade à proprietária do restaurante, sra. Fátima Viana, assim como aos seus colaboradores pela agressão física, psicológica e moral sofrida. A vila de Alter do Chão nã merece e nem deve ser maculada com atitudes repulsivas de pessoas sem condições de convíviu social", disse o texto.