Filho do presidente Jair Bolsonaro, Renan Bolsonaro, foi intimado pela PF, mas não compareceuReprodução/Instagram

Brasília - O filho mais novo do presidente Jair Bolsonaro, Jair Renan Bolsonaro, não compareceu ao depoimento marcado pela Polícia Federal para esta sexta-feira (17). O órgão apura se empresários pagaram proprina para o ele, através de presentes. 
Em entrevista à TV Globo, o advogado Frederick Wassef, defensor de Jair Renan, alegou que seu cliente faltou ao depoimento porque "está de cama e tomando antibiótico, entre outros medicamentos" devido a uma virose. O depomento deve ser remarcado.

A PF investiga se Jair Renan atuou junto ao governo federal em benefício da própria empresa. A corporação também investiga se a empresa do filho do mandatário (Bolsonaro Jr Eventos e Mídia) foi utilizada para promover articulações entre a Gramazini Granitos e Mármores Thomazini, grupo que atua nos setores de mineração e construção, e o ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho.

O grupo presenteou Renan e o empresário Allan Lucena, um dos parceiros comerciais dele, com um carro elétrico avaliado em R$ 90 mil. Depois de um mês, os representantes da empresa se reuniram com Marinho em um encontro que contou com a participação de Renan e, de acordo com o próprio ministério, foi marcado a pedido de um assessor especial da Presidência.
Caso fique comprovado o pagamento de propina, Jair Renan pode responder criminalmente por tráfico de influência e lavagem de dinheiro.