Jair Bolsonaro em evento da FABReprodução/redes sociais

Brasília - Ao menos 1.880 militares da Força Aérea Brasileira (FAB) se recusaram a tomar a vacina contra a Covid-19. O número representa 3% do total de integrantes, mas pode ser maior porque se refere apenas àqueles que informaram seus superiores sobre a decisão de não receber o imunizante contra a doença.
Os militares que não se vacinaram assinaram um termo de responsabilidades reconhecendo que a Aeronáutica os encaminhou para a vacinação, mas eles optaram por rejeitá-la. O dado foi obtido pela coluna de Guilherme Amado no Metrópoles por meio da Lei de Acesso à Informação.
O comandante da FAB, tenente-brigadeiro do ar Carlos de Almeida Baptista Junior, demonstra nas redes sociais estar alinhado ao posicionamento do presidente Jair Bolsonaro. Em junho, ele curtiu uma publicação negacionista que comparava a Covid-19 ao comunismo.