Homem apareceu vestido de Ku Klux Klan em escola estadual de São PauloReprodução de vídeo

São Paulo - O professor da Escola Estadual Amaral Wagner, em Santo André, São Paulo, que vestiu uma roupa que remete à Ku Klux Klan — grupo racista, anticomunista e antissemita — foi afastado do cargo até o fim da apuração do caso. A informação foi confirmada pela  Secretaria da Educação do Estado de São Paulo (Seduc-SP) nesta terça-feira (20). 
Ainda de acordo com a Seduc, a Diretoria de Ensino de Santo André formou uma comissão interracial para averiguar os fatos. "A Pasta não admite qualquer forma de discriminação e injúria racial. Com o compromisso de combater casos de racismo, a Seduc-SP trabalha veemente na formação de toda a rede com a Trilha Antirracista, bem como atua na promoção de um ambiente solidário, colaborativo, acolhedor e seguro nas escolas", disse a secretaria em nota enviada à imprensa. 
Um vídeo que viralizou nas redes sociais mostra um professor, que não teve o nome divulgado, caminhando pelo pátio da instituição de ensino usando vestimentas que remetem ao grupo supremacista branco americano. O caso causou revolta nas redes sociais e até políticos se manifestaram sobre o ocorrido. 
"O nosso estado não pode permitir que um professor de escola pública vá fantasiado com roupa do grupo supremacista Ku Klux Klan para a escola! O caso ocorreu na E.E Amaral Vagner", escreveu no Twitter o vereador de Araçatuba (SP), Wesley da Dialogue (Podemos).
Os deputados estaduais Carlos Giannazi (PSOL-SP) e Thiago Auricchio (PL-SP) também se manifestaram afirmando que iriam cobrar um posicionamento da Seduc.