Israel Soares está preso desde janeiro deste anoReprodução
Segundo informações do G1, a delegada Andrea Mattos, titular da Delegacia de Polícia de Combate à Intolerância, a legislação brasileira prevê detenção de 12 a 30 anos para o crime. A delegada entende que a comoção social gerada pelo caso justifica o indiciamento, que é a conclusão da Polícia Civil após investigação.
"Preocupações com o terrorismo não se restringem à atuação de organizações. Também envolvem ameaças de potenciais atos de violência com motivação política, religiosa, ideológica e étnica que apresentem propósito de geração de pânico, terror e sensação de insegurança na sociedade", explica.
Agora, o documento gerado será enviado ao Ministério Público, que poderá, ou não, denunciar o suspeito à Justiça. Caso isso seja feito, começará o processo de julgamento.
Em janeiro deste ano, ele foi preso por isso. A Polícia Civil cumpriu mandado de busca e apreensão na casa onde ele residia. Publicações em redes sociais feitas por ele que incitavam ódio contra negros, judeus e pessoas LGBTQ+ levaram à ação.
O suspeito está preso na Penitenciária de Osório.
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