Anitta incentiva adolescentes a tirar o título de eleitor para "derrubar" BolsonaroReprodução

Famosos de todo o Brasil se manifestaram nesta semana incentivando os jovens, de pelo menos 16 anos, a tirar o título de eleitor. Nomes como Anitta, Bruna Marquezine e Taís Araújo estão usando suas redes para incentivar a participação dos adolescentes nas eleições deste ano.
Faltando sete meses para as eleições presidenciais, pouco mais de 10% dos jovens de 16 e 17 anos tiraram o título de eleitor - o que representa o número mais baixo já registrado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) nas últimas três décadas.

Essa falta de engajamento político entre a população mais jovem fez com que inúmeros artistas aderissem a uma campanha de conscientização e incentivo voltada para esse público. O prazo para tirar o título pela primeira vez ou regularizar pendências para poder votar vai até o dia 4 de maio. Quem completa 16 anos até 2 de outubro já pode solicitar o documento.

Anitta está entre os nomes que usaram suas redes sociais para fazer um apelo aos eleitores dessa faixa etária. "Tem 16 ou 17 anos ou fará 16 anos ATÉ 02 de Outubro? Mudou de cidade e quer votar para o novo presidente do Brasil? Então, fique sabendo que é muito fácil tirar ou transferir o título hoje em dia! É tudo online e não precisa de biometria", escreveu a artista.
Taís Araújo também postou em seu Twitter mencionando o post da cantora Anitta. "Vamos fechar com a nossa top 2 global @Anitta e combinar de tirar esse título pelo amor de Deus?"
Eleitores mais velhos
Em contrapartida, apoiadores do presidente Bolsonaro têm preferido incentivar o voto por parte dos eleitores mais velhos. 
Na última sexta-feira (18(, o bloqueio do Telegram, aplicativo conhecido pelo uso de pessoas mais velhas, causou revolta em diversos parlamentares e perfis bolsonaristas, que se manifestaram contra o bloqueio do aplicativo de troca de mensagens.
Uma pesquisa do Panorama Mobile Time afirmou que 50% das pessoas acima dos 50 anos utilizam o programa.
A deputada federal Carla Zambelli publicou em suas redes sociais mensagens contra a medida imposta pelo Supremo, e chamou o Ministro Alexandre de Moraes de "tirano".
"O @alexandre determinou o bloqueio do Telegram, a única ferramenta atual no qual temos liberdade de expressão. E sequer conto com imunidade parlamentar para que minhas palavras alcancem a profundidade da minha revolta", escreveu a parlamentar.