BolsonaroReprodução

Umuarama - Em tom de campanha, o presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), convocou seus apoiadores para uma 'guerra' em defesa 'contra os ladrões da liberdade'. O 'requentado' e recorrente discurso foi dado nesta sexta-feira, 3, durante a inauguração de um trecho da Estrada Boiadeira (BR-487), em Umuarama, no Paraná. Mais uma vez sem capacete, o chefe do Executivo participou de uma motociata e cobrou a participação ativa do eleitorado nas eleições de outubro.
"Eu peço que vocês cada vez mais se interessem por este assunto. Se precisar iremos à guerra, mas eu quero um povo ao meu lado consciente do que está fazendo e por quem está lutando. (...) Voto não é mercadoria. É responsabilidade. A cada um de vocês eu tenho a obrigação de cada vez mais fazer com que acredite em nosso governo", disse.

Com a popularidade em baixa, Bolsonaro não superou o pré-candidato do PT, Luiz Inácio Lula da Silva, em pesquisa de intenções de votos alguma realizada até o momento. Com a inflação em alta, puxada pela alta dos combustíveis e dos alimentos, o governo federal ainda enfrenta um desgaste interno entre o funcionalismo público federal pelo não cumprimento de reajuste salarial à categoria. Pressionado, tem acenado à base de apoiadores fiéis com ataques ao Supremo Tribunal Federal e ao Tribunal Superior Eleitoral com insinuações de fraude no sistema eleitoral eletrônico, sem apresentar qualquer prova.
"Não apenas eu, mas todos nós temos problemas internos no Brasil. Surgiu uma nova classe de ladrão, que são aqueles que querem roubar nossa liberdade... Temos que nos informar e nos preparar. Não podemos deixar que o Brasil siga o caminho de outros países da América do Sul", disse Bolsonaro, em crítica aos