A Polícia Federal investiga dados para confirmar se Guedes teria captado R$ 1 bilhão de fundos de pensão de funcionários de empresas estatais EDU ANDRADE/Ascom/ME
A PF disse que podem ter sido cometidos os crimes de lavagem de dinheiro, evasão de divisas e organização criminosa. O documento é assinado pelo delegado Bruno Calandrini.
Segundo a PF, foi Márcio André Mendes Costa, um empresário no ramo de educação, quem envolveu Guedes no caso. Em depoimento, Costa contou que, em fevereiro de 2011, a empresa que comandava fez um lançamento de debêntures no mercado financeiro.
Ele disse que o fundo BR Educacional, que era gerido por Guedes, tinha recebido antes um aporte de recursos do Postalis. Assim, Costa foi conversar com Guedes, que então sugeriu que Costa apresentasse debêntures também à Postalis. O fundo dos Correios acabou de fato investindo na empresa de Costa. Na época, Guedes não era ministro da Economia, cargo que passou a ocupar em janeiro de 2019.
Uma das reportagens citadas pela PF diz que, em seis anos, Guedes captou R$ 1 bilhão de fundos de pensão de funcionários de empresas estatais geridos por indicados do PT e do MDB.
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