Jorge Guaranho bolsonarista que matou petistaReprodução
Na última quinta-feira, 5, ele chegou a ter um primeiro pedido rejeitado pela Justiça. Na ocasião, a defesa do policial havia pedido para que Guaranho fosse transferido para prisão domiciliar, mas a Justiça do Paraná negou o pedido, alegando que apenas seria possível se o agente penal estivesse “extremamente debilitado por motivo de doença grave”. Inicialmente, ele deveria ser encaminhado ao Complexo Médico Penal de Pinhais, na Região Metropolitana de Curitiba, logo deixasse o hospital, mas juiz do caso mudou o seu posicionamento, após receber ofício da direção do Complexo Médico Penal (CMP).
O documento afirmava que o "CMP não reúne no atual momento as condições estruturais, técnicas e de pessoal, necessárias para prestar o atendimento necessário para manutenção da vida dele, sem expô-lo a grave risco". O juiz sustentou, em sua decisão, que o cenário descrito pelo CMP impediu a manutenção da prisão preventiva após a alta hospitalar. "Assim, considerando a peculiar situação que envolve o requerente e a incapacidade estatal de conferir ao preso a devida assistência médica durante a prisão cautelar, mister se faz a substituição da prisão preventiva pela prisão domiciliar", escreveu o magistrado.
Ele responde por homicídio duplamente qualificado. A defesa de Guaranho alega que ele perdeu a memória por conta das agressões que sofreu após atirar em Arruda. De acordo com o advogado Luciano Santoro, Guaranho não se lembra de nada do que aconteceu na noite do crime.
Como o ataque aconteceu
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