Um dos produtos analisados pela Anvisa é fabricado pelo Bio-Manguinhos, da FiocruzMarcelo Camargo/Agência Brasil

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) divulgou, nesta quinta-feira, 11, o balanço dos pedidos de registro de produtos para o diagnóstico de varíola dos macacos. No total, foram cinco solicitações e todas já tiveram sua análise iniciada.
Segundo a agência, os dois primeiros produtos foram Viasure Monkeypox Virus Real Time PCR Detection Kit, fabricado na Espanha pela empresa CerTest Biotec, e Monkeypox Virus Nucleic Acid Detection Kit, produzido na China pela empresa Shanghai BioGerm Medical Technology. Ambos são ensaios moleculares e passaram pela avaliação do corpo técnico da Anvisa, aguardando complementação de informações por parte das empresas solicitantes para continuidade da análise.
O terceiro produto, que teve o pedido de registro submetido na segunda-feira, 8, também é um ensaio molecular e corresponde ao Standard M10 MPX/OPX, que tem como fabricante legal a empresa nacional Eco Diagnóstica, mas que tem parte da sua produção ocorrendo em outro país. A análise técnica da documentação está em curso.
Os pedidos mais recentes deram entrada na quarta-feira, 10. Um deles é o Monkeypox Virus Antigen Rapid Test, o primeiro pedido relacionado a teste rápido para detecção de antígeno, fabricado pela empresa chinesa Shanghai BioGerm Medical Technology. O outro produto é o Kit Molecular Monkeypox (MPXV) Bio-Manguinhos, fabricado no Brasil pelo Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos Bio-Manguinhos.
Em nota, a Anvisa destacou que a prioridade é “a avaliação de todos os pedidos de registro de produtos para diagnóstico in vitro que possam ser utilizados como recurso para o enfrentamento da monkeypox [varíola dos macacos, em inglês]”.