Bandidos invadem casa em Santa CatarinaReprodução: redes sociais

Uma mulher teve a placenta furtada após ladrões invadirem a casa em que ela mora com os pais e roubarem as carnes da geladeira, enquanto a família dormia, na madrugada desta quinta-feira, 11, no Morro da Fumaça, em Santa Catarina. O órgão, estava congelado há quatro anos em um pote de sorvete, e foi confundido pelos suspeitos, que pensaram que seria um alimento.

Em entrevista ao jornal O GLOBO, a designer Paula Roseng, 25, dona da placenta, explicou que já é mãe de uma menina de três anos e que a placenta estava guardada, no congelador, esperando o momento certo para decidir o que fazer. “Eu queria esperar ela crescer para entender o que aquilo representava e, depois, comprar algo para plantarmos juntas. Quando descobri (o furto), achei engraçado, porque minha mãe veio me contar rindo, falando que pegaram a minha placenta por engano, achando que era carne”, disse.
Mas depois da invasão, se deu conta de que não viveria mais o momento que tanto desejava ao lado da filha e decidiu fazer um desabafo nas redes sociais, que chamou a atenção dos usuários pela situação inusitada. “Que depressão, eu ia plantar com a minha filha. É bem comum e queria eternizar numa plantinha pra simbolizar a importância do órgão que nutriu ela por tanto tempo. Vou ter que fazer outro filho”, escreveu.
Crime
Era por volta das 5h30 da manhã quando a mãe de Paula levantou e foi até a cozinha, que fica na parte externa da casa, para fazer um café. Ela estranhou quando percebeu que a luz do cômodo já estava acesa, quando se aproximou, viu a bagunça feita pelos bandidos e resolveu acordar a filha. Após avaliar a situação, elas descobriram que o dinheiro guardado havia sido furtado, cerca de R$ 3.600 e que as carnes da geladeira tinham sido carregadas pelos criminosos, junto com a placenta.

“Outras casas já foram roubadas nesse mesmo estilo, sem que nada de valor fosse perdido, fora o dinheiro e a comida. Isso já tinha acontecido com conhecidos nossos, inclusive. Mas eu fiquei sem acreditar, porque a gente acha que nunca vai acontecer com a gente, na nossa casa, com pessoas próximas a nós”, contou Paula ao O GLOBO.