Ex-aluno invade escola armado com besta, bombas caseiras e facasReprodução/Internet
Ex-aluno invade escola armado com facas, bombas caseiras e flechas
Não há confirmação de feridos. O rapaz foi autuado por tentativa de homicídio qualificado por motivo fútil
Um ex-aluno invadiu nesta sexta-feira (19) uma escola municipal em Vitória (ES) armado com faca, besta e bombas caseiras. O suspeito foi detido pela Guarda Municipal e por militares dentro da Escola Municipal de Ensino Fundamental Éber Louzada Zippinotti, no bairro Jardim da Penha.
O objetivo do rapaz, que não teve o nome revelado, seria matar o máximo de pessoas que conseguisse e depois provocar um confronto com a polícia para ser baleado. De acordo com testemunhas, ele tentou invadir a instituição de ensino diversas vezes pelo portão, mas teve o acesso negado pelo porteiro. O jovem então decidiu pular o muro do estabelecimento que dá acesso a um corredor de serviços.
Já dentro da escola, ele entrou em uma sala de aula, assustou crianças e ameaçou um professor de educação física. Com medo, estudantes de outras salas usaram as carteiras para impedir a entrada do ex-aluno. No entanto, uma criança de 10 anos teria ficado ferida no rosto.
Depois disso, o homem pulou o muro novamente para pegar uma mochila que deixou do lado de fora do estabelecimento. Nela, havia nove facas ninjas, três coquetéis molotovs, 59 flechas e bestas. No entanto, ele percebeu que havia muitas pessoas no local e voltou para a escola. Neste momento, o rapaz foi detido no corredor, amarrado e posteriormente levado pelos militares.
A Polícia Civil informou que o suspeito foi conduzido ao plantão do Departamento Especializado de Homicídios e Proteção à Pessoa (DEHPP), onde foi autuado em flagrante por tentativa de homicídio qualificada por motivo fútil, com impossibilidade de defesa da vítima e cometido contra menor de 14 anos (três vezes). Ele foi encaminhado para o Centro de Triagem de Viana.
A Secretaria Municipal de Educação (SEMA) de Vitória e a Polícia Militar não responderam aos nossos questionamentos até a publicação desta reportagem. O Dia segue aberto às respostas.
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