Espírito Santo - A vereadora Larissa Bortolote (Republicanos), de 27 anos, foi resgatada na noite desta segunda-feira (22), após ser vítima de um sequestro. O caso aconteceu em Mundo Novo, no Rio Novo do Sul, cidade no Espírito Santo, durante a manhã.
De acordo com a Polícia Civil, a vítima foi encontrada sem lesões, em um cativeiro localizado no município de Anchieta. Durante a ação, um homem foi preso e um menor foi apreendido. Além disso, no lugar foram encontradas diversas armas, como submetralhadora e pistola, e entorpecentes.
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Larissa Bertolote, conhecida como Lari Camponesa, é parlamentar da Câmara de Vereadores de Rio Novo do Sul. Ela se tornou a primeira mulher trans eleita para o Legislativo municipal, em 2020.
Nas redes sociais, Lari se pronunciou na manhã desta terça-feira (23). "Eu estou bem! Fui resgatada! Estou em choque ainda com toda a situação! Mas quero agradecer a todos que estiveram torcendo por mim", dizia a publicação.
A informação de resgate também foi confirmada pelo governador do estado, Renato Casagrande, através das redes sociais. "A vereadora de Rio Novo do Sul Lari Bortolote foi resgatada nesta noite, graças ao trabalho intenso da nossa Polícia Civil, que agiu durante todo o dia de hoje. Os detalhes e mais informações serão apresentados pela SESP/PC", escreveu.
Em nota, a polícia afirmou que, em menos de 15 horas, o caso já foi elucidado. As informações serão passadas à imprensa em uma coletiva, na tarde desta terça-feira (23).
O sequestro
De acordo com a TV Record, a Polícia Militar informou que militares foram até a região após receberam a informação de que uma mulher teria sofrido um sequestro. No local, o pai da vítima relatou que, por volta das 7h, estava no curral da casa, junto com Larissa e mais um parente, quando dois homens chegaram em um carro, armados e fazendo ameaça.
Em seguida, os suspeitos teriam amarrado as mãos e os pés do pai e do outro familiar da vereadora e a levaram. Larissa estava com um celular quando foi levada, mas os policiais não conseguiram rastreá-lo.
Os suspeitos, de acordo com o pai de Larissa, informaram que não fariam mal à mulher, mas que manteriam entrariam em contato por telefone. Horas depois, exigiram R$ 250 mil ao irmão de Larissa.
A família teria afirmado que não acionou a Polícia Militar e Civil, logo após o ocorrido, com medo de que os indivíduos fizessem algum mal à vereadora.
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