Crimes de latrocínio, como o ocorrido Praça Beethoven, no Alto de Pinheiros, tem assombrado a população paulistaReprodução/ Google Street View

São Paulo - Um homem de 54 anos foi morto na noite de sexta-feira (2) quando trafegava com seu carro acompanhado do filho de 13 anos. As informações foram divulgadas pela Polícia Civil. Ainda de acordo com a polícia, o homem foi abordado por dois suspeitos em uma motocicleta. Eles anunciaram o assalto, a vítima se rendeu, mas foi baleada. O local do crime, a Praça Beethoven, no Alto de Pinheiros, zona Oeste da Capital, foi periciado e o caso foi registrado como latrocínio - quando há roubo seguido de morte. As investigações, agora, tentam identificar os autores do crime.
Recentemente, no primeiro semestre deste ano, outro caso de latrocínio causou comoção em São Paulo. O universitário Renan Silva Loureiro foi baleado na cabeça na zona sul paulista. Ele estava com a namorado no Jabaquara, por volta das 2h40, quando foram abordados pelo criminoso. Dias depois, Acxel Gabriel de Holanda Peres foi preso por policiais. Ele tinha na época do crime 23 anos e tem passagens criminais por roubo e receptação, segundo a própria polícia.
No começo de maio, ainda sob o efeito deste caso e antes do início da campanha eleitoral, Rodrigo Garcia anunciou que pretendia dobrar o efetivo policial que atua todos os dias na cidade de São Paulo. Assim, segundo o governador, os agentes em atividade passariam de 5 mil para 9,7 mil. No primeiro trimestre do ano, os números de roubo cresceram de 20,4 mil em janeiro para 21,7 mil em março - tinham sido 17,5 mil roubos em março do ano passado.
Ainda assim, no começo de julho, um homem de 38 anos foi baleado e morto durante um assalto também na zona oeste, mas em Perdizes A vítima, que seria um corretor de imóveis, visitava um local na Avenida Sumaré quando foi abordado por criminosos. O celular da vítima foi levado.