Médicos realizaram procedimento inédito no Rio de Janeiro INTO
A nova tecnologia de alongamento da coluna, que é voltada para menores de dez anos, diminui a exposição de crianças a novas cirurgias, enquanto o tratamento convencional exige o retorno dos pacientes pediátricos a cada seis meses para a manutenção do procedimento.
“Uma criança que chegava ao tratamento com sete anos realizava, no mínimo, seis cirurgias para completar a correção dessas doenças, então, além da redução da exposição a anestesias e infecções, há uma queda da reincidência desses procedimentos, e consequente aumento da produção cirúrgica para atender outros pacientes”, explica Meirelles.
“A escoliose e a hipercifose precoces possuem, normalmente, origem neuromuscular. Esse é o caso da paciente operada pelo Into, de oito anos, que apresenta paralisia cerebral. Esperamos devolver a essa criança equilíbrio do tronco e melhora na qualidade de vida”, pontua Meirelles.
A nova tecnologia foi utilizada no Brasil somente pela Associação de Assistência à Criança Deficiente, em São Paulo. No Rio de Janeiro, esta é a primeira vez que o procedimento é executado.
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