Jair Bolsonaro (PL-RJ) mudou a descrição de seus perfis nas redes sociais nesta sexta-feira (13). Ele agora colocou nas suas contas do Twitter, Instagram, Facebook e TikTok que foi o 38° Presidente da República Federativa do Brasil e colocou uma pequena bandeira do país ao lado.
Ao longo dos 13 primeiros dias do mandato de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Bolsonaro se identificava como “Capitão Paraquedista do Exército Brasileiro. Presidente da República Federativa do Brasil. Candidato à reeleição com o número 22”.
A demora para atualizar sua biografia se tornou alvo de piadas de apoiadores do petista. Em tom de brincadeira, muitos internautas acusaram o capitão da reserva de estar praticando fake news sobre a própria profissão. “Ele não sustenta nenhuma verdade”, ironizou um perfil do Twitter.
Bolsonaro deixou o Brasil no dia 30 de dezembro e está passando férias nos Estados Unidos ao lado da filha, Laura Bolsonaro, e da esposa, Michelle Bolsonaro. Por estar longe desde o ano passado, ele não participou da posse de Lula no dia 1° de janeiro, não entregando a faixa presidencial para o sucessor.
O ex-presidente tem usado as redes sociais para relembrar ações que realizou durante o seu mandato. “Pela primeira vez na história, a inflação brasileira fecha o ano abaixo da inflação dos EUA e da zona do Euro. Resultado direto da nossa política econômica de consolidação fiscal, redução de impostos, desburocratizações e reformas pró-mercado para aumento da produtividade", escreveu no Twitter nesta semana.
Google já alterou biografia de Bolsonaro
No dia 1°, poucas horas depois da virada do ano, o Google mudou o cargo de Bolsonaro, definindo-o como “ex-presidente do Brasil. Já Lula e Geraldo Alckmin (PSB-SP) passaram a ser identificados como presidente e vice-presidente, respectivamente.
O capitão da reserva só chamou o petista de presidente nesta semana, quando o chamou de “atual chefe do Executivo do Brasil”. Na ocasião, Bolsonaro se defendeu das críticas do mandatário, que o acusou de ter incentivado o ato de terrorismo e golpista em Brasília no último domingo (8).
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