Filho quer perfil mais técnico para ocupar o cargo de secretário-executivoMarcelo Camargo/Agência Brasil
Ainda não há definição, mas um dos cotados para integrar a equipe é Jorge Bastos, ex-diretor-geral da Agência Nacional de Nacional de Transportes (ANTT). Historicamente próximo do MDB, Bastos chefiou a ANTT entre 2013 e 2018, indicado pela então presidente Dilma Rousseff, que tinha o emedebista Michel Temer como vice.
O MDB, que além dos Transportes também ficou com os ministérios das Cidades e do Planejamento, deve ter influência sobre outros cargos de segundo escalão. Nas Cidades, pasta comandada pelo emedebista Jader Filho, a expectativa é de que a bancada da sigla na Câmara faça as indicações. O nome mais forte para assumir a secretaria executiva do ministério - responsável por saneamento e habitação - é de Hildo Rocha (MDB), deputado federal pelo Maranhão que não conseguiu a reeleição.
O nome de Rocha é bem recebido no setor privado, já que o parlamentar presidiu a comissão mista que avaliou medida provisória editada pelo ex-presidente Michel Temer para atualizar o Marco Legal do Saneamento. A MP caducou, mas foi o princípio das discussões que levaram o Congresso a aprovar a nova lei do setor em 2020.
Demora
As escolhas têm demorado a sair porque, além da definição pelos ministros, dependem do aval da Casa Civil, comandada por Rui Costa (PT). Segundo apurou a reportagem, vários nomes já foram remetidos à pasta, e aguardam uma confirmação.
Antes de qualquer oficialização, o ministro de Portos e Aeroportos, Márcio França (PSB), anunciou na última semana quem seriam dois de seus escolhidos para o segundo escalão da pasta. Para a Secretaria Nacional de Portos, indicou Fabrizio Pierdomenico. Na secretaria executiva, apontou o nome de Roberto Gusmão, que foi secretário de infraestrutura do Recife e presidente do Complexo de Suape (PE).
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