Chefe do Executivo municipal explicou que fiscalizações não relataram o descumprimento da empresa à legislaçãoWilson Dias/Agência Brasil

O prefeito de São Paulo, Ricardo Nunes (MDB), disse nesta quinta-feira, 26, que, se a empresa Uber insistir em oferecer o "Uber Moto" na capital, terá de arcar com as consequências. O chefe do Executivo municipal assinou um decreto no início deste mês que proíbe a modalidade.
"Vai sofrer as consequências de desacatar um decreto da prefeitura de São Paulo. É muito claro. Eu não quero guerra com eles, mas se eles querem guerra com a cidade de São Paulo, vão ter", declarou.

Nunes explicou, no entanto, que as fiscalizações não relataram o descumprimento da empresa à legislação municipal e disse ter "muita expectativa" de que a Uber não seja uma companhia irresponsável.
"Não houve caso de moto transportando passageiro de forma remunerada. Se houver, se a Uber insistir, porque de concreto eu não tenho, eu vou chamar a Uber pessoalmente e vou ter uma conversa muito mais séria com eles, porque não é possível que uma empresa venha se instalar na cidade e afrontar o Poder público", falou a jornalistas na manhã desta quinta.

Em entrevista ao 'Estadão', Nunes afirmou que não liberaria de "jeito nenhum" a modalidade "Uber Moto" na cidade. "Vou prender quem estiver oferecendo esse serviço na cidade. Minha meta é baixar o número de mortos no trânsito".