'Ainda estamos na finalização [do ministério], mas já temos políticas ligadas à retomada dos Pontos de Cultura', explicou Margareth Menezes Reprodução/Redes Sociais
“A primeira prioridade foi a montagem do ministério. Ainda estamos na finalização, mas já temos políticas ligadas à retomada dos Pontos de Cultura. Vamos fazer representações do Ministério da Cultura em todos os estados. Vamos ter renovação na Lei Rouanet”, antecipou Margareth.
A ministra recebeu, das mãos dos estudantes, um documento com demandas para a área cultural. Entre outras coisas, eles pedem a descentralização dos investimentos do ministério, hoje muito concentrados no eixo Sul-Sudeste, para outras regiões do país. O documento foi lido pela presidente da UNE, Bruna Brelaz.
“Nós estamos muito esperançosos para reorganizar os Pontos de Cultura, que há um tempo conseguiram entrar nas universidades e nas periferias, se comunicar com as comunidades que produzem cultura. A nossa maior reivindicação é que a gente consiga interligar, geograficamente, o investimento [do setor] no nosso país. O Sudeste não pode ser o único eixo central da produção cultural”, disse Bruna.
A presidente da Fundação Nacional de Artes (Funarte), Maria Marighella, neta de Carlos Marighella, também esteve na bienal e destacou as prioridades da entidade após quatro anos de desmonte na área cultural.
“A primeira coisa é a expectativa que nós temos em construir uma política nacional das artes. Isso significa que as artes precisam chegar em todo o território nacional, em todos os lugares do Brasil. A nacionalização dessas políticas é algo fundamental. Temos que ter a arte e a cultura como um direito. É uma reconstrução total”, enfatizou Marighella.
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